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sábado, 21 de maio de 2011

Se conheciam
Caminhavam em direções opostas
Mas se reconheciam
A amizade existia
Existe ainda.
Dentro.


Fernanda
21.05.11

Happy!!! :)

Depois de muito tempo mais ou menos, estou me sentindo, muito mais muito feliz!! E ansiosa pelo que há de vir. Estava tão feliz nesses últimos dias que me peguei dizendo: Deus é bom! Quem me conhece razoavelmente bem sabe que essa seria um frase quase improvável de sair da minha boca.

Estou sentindo aquele friozinho na barriga de novo, aquela vontade de viver. Estou feliz pra caralho!!!!
E logo menos, venho com novas.

sábado, 7 de maio de 2011

Desculpas

3. Me desculpe se eu não pude fazer todas as coisas, se não pude dormir com você, nem andar com você por aí. Me desculpe se não compartilhamos as coisas, se não vivemos mais e fomos mais.

2. Me desculpe pelas idas e vindas, por nunca estarmos no mesmo lugar. Desculpa por ter te enganado e desculpa por você ter me enganado e peço desculpa também por ter dito coisas que não sentia e ter deixado de dizer as coisas que sentia.

1. Me desculpe por ter deixado você acreditar em algumas coisas, em meias-verdades, desculpa pela minha falta de comprometimento e por ter sido tão cuca fresca. Me desculpa pelo nosso último beijo no corredor que não te dei.

Fernanda
19.09.09

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Conversando no bar

Lá vinha o bonde no sobe-e-desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno nas asas da Panair
E lá vai menino xingando padre e pedra
E lá vai menino lambendo podre delícia
E lá vai menino senhor de todo o fruto
Sem nenhum pecado, sem rancor
O medo em minha vida nasceu muito depois
Descobri que minha arma é
O que a memória guarda dos tempos da Panair
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe e não se esquece
Alguém insiste e fere no coração
Nada de novo existe neste planeta
Que não se fale aqui na mesa do bar...
E aquela briga e aquela fome de bola
E aquele tango e aquela dama da noite
E aquela mancha e a fala oculta
Que no fundo do quintal morreu
Morria cada dia dos dias que eu vivi
Cerveja que tomo hoje é
Apenas em memória dos tempos da Panair
A primeira Coca-cola foi
Me lembro bem agora, nas asas da Panair
A maior das maravilhas foi
Voando sobre o mundo nas asas da Panair
Em volta dessa mesa velhos e moços
Lembrando o que já foi
Em volta dessa mesa existem outras
Falando tão igual
Em volta dessas mesas existe a rua
Vivendo seu normal
Em volta dessa rua, uma cidade
Sonhando seus metais
Em volta da cidade...

Muitos relacionamentos começam, se fortificam, entram em crise e terminam em mesas de bar.