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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Tirando a Poeira....

Passando por aqui pra tirar a poeira do blog.
Estou trabalhando muito nesses últimos dias e não tenho me sentido muito inspirada.
Por isso a falta de posts aqui.
Espero que seja apenas uma fase.
Please, bear with us! ;)


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fidel & Eu

Tem gente que conhece o Fidel e não me conhece, mas todo mundo que me conhece já me ouviu falar alguma vez do Fidel. Fidel o maluco, o Fidel que late pra tv, pro interfone, pro celular, pro osso, pro rojão, pros insetos, enfim o Fidel que gosta mesmo de latir. O Fidel tem lá os seus defeitos, mas em resumo o Fidel é um barato. Lembro quando ia na feira e o levava, todos os feirantes me ofereciam alguma fruta para experimentar, mas como eu não gosto de quase nenhuma era ele quem ia comendo todas, sem frescura.

O Fidel chegou em casa com a difícil missão de "substituir" o Fred. Um yorkshire que tive e era um santo. Sem exagero. Nunca vi um cachorro tão bonzinho e quietinho. Depois de três cirurgias para tratar de um tumor que ele tinha no ombro, morreu atropelado. Uma triste ironia do destino.

Depois de algumas semanas sem cachorro, começamos a visitar alguns canis e aí vimos o Fidel. No canil a moça nos trouxe 3 filhotes. Entregou um pra mim, um pra minha mãe e outro pro meu pai. Pra minha mãe, entregaram uma fêmea, que na época custava mais de 2 mil reais. Sem chance. Pro meu pai entregaram um macho que deitou na perna dele e dormiu. Pra mim entregaram o mais agitado de todos. No sofá ele mordeu minha mão, meu braço, minha blusa, rasgou o jornal que estava ali do lado e pra completar a performance caiu e bateu a boca, tudo isso com menos de 3 meses de idade. Tava feito, tinha que ser aquele maluco.

Meu pai já amoleceu vendo a energia do filhotinho. A moça do canil ainda disse: Não são as pessoas que escolhem os cachorros, são eles que escolhem os donos. E esse aí escolheu sua filha.

Não precisou falar mais nada. Pegamos o dinheiro, acertamos o valor e levamos pra casa o nosso filhote. Uma passadinha rápida no petshop pra comprar caminha, ração, potinhos e alguns brinquedos e fomos pra casa.

Primeira foto do Fidel - Welcome home little fella! :))

E aí começou nossa convivência. Fomos aprendendo um pouco um com o outro. No começo não foi nada fácil. O Fidel não poderia ser mais diferente do Fred. O Fidel é bruto. Folgado mesmo. Não está nem aí. Faz o que dá na telha. É teimoso. Muuuuuito teimoso e barulhento!!

Nas primeiras semanas em casa, adorava destruir as caixas de sapato.
Juro que tive vontade de desistir. Dar ele pra alguém. Ele me vencia pelo cansaço. Vc mandava ele descer do sofá 50 vezes ele subia 51, até vc não aguentar mais e deixa-lo fazer o que ele queria. Foi frustrante e irritante. Irritante ainda é as vezes. Quando ele começa a latir e não para mais dá vontade de chacoalhar ele. Mas depois passa. E também tem as coisas legais que ele faz... a festa toda vez que chego ou acordo. A alegria, o rabo balançando pra lá e pra cá. O jeito curioso dele, sempre prestando atenção em tudo. O jeito que ele deixa a bolinha no meu quarto e fica no corredor olhando pra mim, pedindo pra eu jogá-la pra ele. A mania de cheirar o olho com todo o cuidado e as irritantes/adoráveis cavadas que ele dá na gente, na cama, nas coisas. 

E como ele cresceu rápido!

Os passeios no parque. Os banhos de balde na varanda. As brincadeiras. O jeito que ele me recepcionou quando eu voltei de uma viagem de meses na Europa (e eu que tinha medo de que ele não fosse lembrar de mim!!!). Os truques que ele sabe fazer e os novos que ele aprende de vez em quando. O amor mesmo. É amor. Toda vez que fico muito brava com ele, pode até durar algumas horas, mas depois sempre passa. E foi assim que eu percebi outro dia o tamanho do amor que eu sinto pelo Fidel. Eu perdoo tudo. Sempre.


O Fidel é o meu oposto também. Eu sempre quero ser discreta. não gosto de chamar atenção, nem de encher o saco dos outros. O Fidel faz questão de aparecer. Seja pela aparência que chama a atenção das pessoas ou pelo barulho que ele faz. Ele nunca passa despercebido. E ele enche o saco mesmo, não tá nem aí. Se tiver dez pessoas deitadas vendo filme, ele passa e pisa na barriga das dez, sem cerimônia.

E com ele vou aprendendo a ser melhor. A ter um pouco mais de paciência e a entender que ele é desse jeito e que algumas coisas não vão mudar nunca e eu tenho que aceitar e amá-lo mesmo assim. Aprendo também que posso encher o saco dos outros de vez em quando. E que as "coisas" que dão trabalho, valem mais a pena. E aprendo que em matéria de teimosia eu nunca conheci ninguém que chegue perto dele! :)

O Fidel me faz muito bem. Cachorro é tudo de bom. Ele nem tem idéia do bem que ele me faz. Qualquer pessoa que tem vontade deveria ter um cachorro. A minha vida se divide em antes e depois de ter um. 

Por isso que todos os dias de manhã, faço um cafuné e dou um beijinho nele. Mesmo que eu chegue um pouco atrasada no trabalho ou em qualquer outro compromisso, meu dia só começa bem quando eu dou uma fungada no cangote mais fedido e mais gostoso do planeta.


Obrigada Fidel. Pela lealdade, pelas risadas e pelo carinho. Eu amo você, bolo fofo!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Morte

O último beijo
foi deserto
sem céu,
sem horizonte.

O último suspiro
foi tentando achar seu cheiro.


LUBA SEM TITUBEAR - POESIAS DE LUIS ANTONIO FERREIRA ROSMANINHO

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Receita de Miojo II

Hoje experimentei uma nova receita de Miojo que ficou muito boa.

Ingredientes:
- 1 miojo
- 1 filé de frango: umas 30 gramas
- Uma colher de Requeijão
- Duas colheres de Catupiry

Enquanto o miojo cozinha, corte o filé de frango em pedacinhos. Numa panela, coloquei um pouco de azeite e "fritei" o filé de frango. Quando o miojo ficou pronto, escorri a água e coloquei um pouco de requeijão.

Quando o frango já estava bem fritinho, coloquei as colheres de catupiry. Depois coloquei o frango no prato em que o Miojo estava. Ficou uma delícia, bem estilo gororoba! :)

sábado, 3 de agosto de 2013

Ela sonhou que eu morri



Ela Sonhou que eu Morri - documentário nacional sobre estrangeiros presos no Brasil. Não tinha ouvido falar nesse filme, fiz uma busca rápida por documentários no netflix e me interessei pela história. Muito simples, porém bem complexo. Nossos destinos já estão traçados quando nascemos? Ou tudo é uma questão de sorte ou azar?


Mais informações: http://www.cameraescura.com.br/2011/07/ela-sonhou-que-eu-morri-festival-de.html