Medo de ficar sozinho outra vez?

Nos últimos dias, várias coisas vem acontecendo e mexendo muito com  tudo, com o jeito que as coisas eram e não são mais. Essas coisas tem mexido muito comigo. Não gosto de não ter as coisas certas, mas também não gosto de ter as coisas certas demais. Parece que falta chão. Falta referência.

Talvez esse seja o momento para grandes mudanças. Mudar as coisas que não me fazem bem, mudar das pessoas, das atitudes. De fazer sempre o mesmo caminho para o mesmo lugar e terminar o dia sentindo o tédio de não ousar e não fazer nada de novo.

Estou sozinha outra vez. E não sei se sinto medo.

A gente tem que aceitar e ser o que é.

Enquanto eu escrevia, só queria que esse post fosse honesto. Acho que consegui.

"Foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?"

Amy Amy Amy

Ontem tive a sorte de poder ver ao vivo a maior revelação da música nos últimos 3 anos, a anti-diva, alcoólatra (para dizer o mínimo), talentosíssima Amy Winehouse. Com cerca de meia hora de atraso, ela entrou no palco e abriu o show com Just Friends. A noite seguiu sem muitas surpresas, sorte para os verdadeiros fãs e azar daquelas muitas pessoas que foram até o Arena Anhembi torcendo para que ela fizesse alguma coisa Amyzística, tipo sair sem dar tchau, como fez no primeiro show do Rio, esquecer as letras como aconteceu em Floripa ou tropeçar como aconteceu em Recife.

A voz dela está ótima e apesar de parecer distraída a maior parte do tempo em Wake Up Alone tive a impressão de que ela estava chorando ao cantar. Em Valerie sorriu e parecia estar satisfeita com a animação do público. Amy cantou quase todas as músicas de Back to Black. Para ser perfeito ela poderia ter tocado You're Wondering Now, que ela tocou no show em Recife e fechado o show com Monkey Man. Mas valeu. Se ela tivesse entrado e cantado 20 minutos já teria valido MUITO a pena.

Nessas horas não tenho medo de não ser imparcial. Gosto muito de Amy, gosto desde a primeira vez que ouvi. Gostei mais ainda quando soube que ela era branca e britânica. Esse inferno particular pelo qual ela passou nos últimos tempos acabou tirando o foco das músicas e dando destaque para as bizarrices. Depois do que vi ontem, acredito que ela tem condições de voltar a fazer turnê e principalmente gravar novas músicas. Ela só precisa de tempo.

Olhando hoje as críticas do show de SP na UOL e o destaque era: AMY WINEHOUSE SE APRESENTA EM SP E ESQUECE LETRA DE MÚSICA. Porra, sinceramente esse foi o destaque do show? Ela esqueceu uma frase de uma música. GIVE HER A BREAK!! Me irrita esse pessoal que torce contra. A música não pode perder um talento do porte de Amy. NO! NO! NO!

Eu não sei dançar...

Nos bares da vida, gosto de ver os casais dançando....

e pra finalizar: Eu não sei dançaaaaaarr tão devagaaaaar pra te acompanhar :)

2011 Sinistro

Comecei os últimos anos me sentindo otimista, com festas de reveillón boas, amigos, bebidas, alegria, enfim, essas coisas que a gente espera de uma virada de ano. Essa última virada foi bem estranha pra mim. E não parou por aí, o ano tem sido MUITO SINISTRO!! E não só pra mim, para a maioria das pessoas que convivem comigo também, términos de relacionamentos, acidentes de carro, problemas de saúde. Bãih! Diriam os gaúchos (com essa entonação mesmo!!!)

Ontem e hoje eu dei um mergulho no mar e espero que seja suficiente pra tirar a uruca desse ano, que não parece ser pouca. Sai pra lá pé de pato, mangalô, três vezes!!! Esse ano PRECISA ser bom!!

O que não tem remédio

Durante todos esses minutos

Fomos quem pudermos ser

Apesar dos sonhos e das fantasias

Existia um pouco de verdade ali

Sentimento

Restou um gosto amargo

Um pedaço faltando

Uma sensação estranha

Remediado está.

Fernanda 03.01.11

Começar, recomeçar...

Começo de ano é sempre assim. A gente planeja milhões de coisas, pensa nos pedidos que pedimos ao pular as sete ondas, pensa e repensa em tudo que aconteceu no último ano, o que valeu a pena, quem valeu a pena e o que não valeu tanto a pena assim.


É com esse espírito que eu começo esse ano de 2011, começando um blog. Espero que esse vingue e não seja como os diários e agendas que eu tentava manter na minha infância / começo de adolescência, que mal chegavam ao mês de março.


2010 foi um ano bom e diferente em muitos aspectos. Viajei bastante, incluindo duas viagens para o Nordeste, um final de semana no Rio, alguns dias em Buenos Aires entre outras. Perdi meu cachorro que era uma das "pessoas" que eu mais gostava, mudei de emprego depois de muito tempo insatisfeita, aproveitei muito a companhia dos meus amigos, me envolvi em uma história que me trouxe um milhão de sentimentos bons e ruins e terminei essa história alguns dias antes do ano novo. Melhor assim, como diz o bordão popular: Ano Novo, vida nova!


Espero mesmo que seja assim. Que seja um ano leve, repleto de alegrias, realizações, risadas, bons shows, bons filmes, boas conversas, boas viagens, bons livros e boas postagens nesse recém-inagurado blog.


Dedico essa primeira postagem ao Fidel. Meu novo companheiro canino que depois de um começo conturbado, aos poucos, no dia-a-dia, vem se mostrando um bom cachorro. Companheiro, engraçado e apesar de barulhento e estabanado, tem se mostrado um cachorro carinhoso e como diz o seu nome, um cachorro fiel. Obrigada Fidel, pelas manhãs que você ficou do meu lado dormindo, mordendo minha mão, o mouse, o fio da bateria, o carregador do celular, minhas roupas, meus  sapatos, sandálias, etc etc