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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sangue de barata

Eu gostaria muito de ser dessas pessoas calmas, tranquilas, que ouvem milhões de absurdos e apenas sorriem porque sabem que não adianta discutir com pessoas ignorantes. Eu gostaria de não me envolver no problema dos outros e de não me importar com algumas coisas que acontecem comigo. Seria muito mais fácil levar a vida dessa maneira. Mas meu sangue 1/5 italiano, 1/5 espanhol, 1/5 negro e 2/5 português ferve antes que eu possa controlar. Não consigo fingir que não estou chateada, não consigo fingir que estou super feliz e que não foi nada. Eu não tenho sangue de barata.

E prefiro que seja assim.

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